Olá, gente. Tudo bem com vocês?

Por aqui está tudo tranquilíssimo, com as tão esperadas férias, mas ainda assim tenho lido menos do que gostaria. Bom, 2016 começou e, apesar de estar louca para fazer isso, ainda não tive paciência de colocar minhas metas de leitura no papel; as metas além do Desafio Literário, eu quero dizer (Se você ainda não viu, veja aqui).

Mas voltando ao assunto do post algum tempo atrás, mais precisamente em Outubro, depois de algum tempo sem me aventurar muito com séries resolvi, depois de ler várias resenhas, que leria A Maldição do Tigre. Entre trabalhos finais, provas e minhas leituras digitais a leitura deste foi se arrastando durante um longo tempo, até que decidi começar o ano bem concluindo essa leitura, e assim o fiz.

Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço.
Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. A maldição do tigre é o primeiro volume de uma saga fantástica e épica, que apresenta mitos hindus, lugares exóticos e personagens sedutores. Lançado originalmente como e-book, o livro de estreia de Colleen Houck ficou sete semanas no primeiro lugar da lista de mais vendidos da Amazon, entrando depois na do The New York Times.

Pra começar a ordenar o pensamento ponderei enquanto fazia essa resenha se deveria entregar os pontos imediatamente e dizer o que achei ou se deveria demonstrar os motivos que me levaram a defender tal posição. Resolvi mostrar os pontos que me chamaram atenção enquanto resumo brevemente a história.

Como a sinopse mostra o livro narra a história de Kelsey, uma adolescente órfã que é mostrada logo nas primeiras cenas como alguém um tanto rebelde (fato que me levou a acreditar que se tratava de um narrador homem durante algumas páginas) e que tem essa característica desconstruída durante o desenrolar da narrativa. Como assim? Bom, pra começar depois de apenas algumas páginas a Kelsey começa a demonstrar a principal características das mocinhas atuais: insegurança (volto pra falar mais depois).

A protagonista, com o objetivo de juntar dinheiro para pagar a faculdade, resolve buscar emprego e acaba sendo mandada pra trabalhar em um circo onde conhece o tigre Ren, um príncipe que vítima de uma maldição se vê preso na condição de animal (só pra deixar claro, ninguém do circo sabe disso, tá?). Imediatamente Kelsey se vê conectada ao animal e quando o dono do circo recebe uma proposta para "vendê-lo" ela é convidada a acompanhá-lo em sua fase de adaptação numa reserva. Nessa parte da história somos apresentados ao Sr. Kadam, um senhor que serve à família de Ren a muito tempo e que o resgata com o objetivo de que ele possa junto a Kelsey quebrar a tal maldição.

Em determinada parte da viagem à reserva Ren se revela homem para Kelsey e explica sua condição, ele foi condenado a ser tigre durante boa parte do dia e só pode se transformar em homem durante 24 minutos a cada 24 horas (nessa hora a gente fica meio OMG mesmo... ahahahha), afirmando que após se conhecerem Ren teria percebido que ela era "a escolhida" para ajudá-lo com o mistério.

Acho que não dá pra contar mais sem dar spoilers então vou me concentrar nas personagens, tá? Como disse logo no começo a Kelsey carrega um pouco das características padrões das mocinhas, a insegurança e um pouco de complexo de desajustada (talvez seja mesmo, por morar com os tios e eles serem bem diferentes de seus falecidos pais). Junte isso ao fato de ser Ren um verdadeiro galã~romântico~charmoso~engraçado que gosta dela e a confusão está feita: ela só faz besteira. Sério, gente, poucas vezes na vida eu fiquei tão chateada com uma personagem como fiquei com a Kelsey; a gente passa boa parte do livro se perguntando se a situação entre os dois vai enfim melhorar e sempre que as coisas parecem melhorar ela consegue fazer desandar. No final acabei concordando que ela tinha mesmo razão pra ser insegura.

Apesar de todas as burradas da Kells ela e Ren protagonizam cenas lindas, a relação entre os dois é descrita de forma intensa, muitas vezes vai do amor ao ódio, e fazem valer cada parágrafo de romance, já que esse tempo é bem raro, afinal. Mas entre o casal surge ainda Kishan, o irmão mais novo de Ren que também foi amaldiçoado e que se mostra mais conformado com a situação do que o irmão e que não hesita em cortejar Kelsey.

Como pano de fundo para toda essa história confusa temos a cultura da Índia e a mitologia hindu que permeiam toda a obra e fazem-na mais rica do que pode parecer à olhos desatentos. Pra mim foi um dos aspectos que mais valeu a leitura uma vez que como série deixa a desejar com "conclusões". Poderia dizer aqui que não lerei os próximos livros mas me sinto tão curiosa com relação ao desenvolvimento da história, e da própria Kelsey (que espero que amadureça) que levará um tempo para que eu "embarque" de novo para a Índia mas, com certeza, essa não foi a última vez que ouvi falar sobre a Maldição do Tigre.

Avaliação:


4 Comentários

  1. Oi Dri, primeiro adorei a resenha. É unanime, todos que leem a Maldição não gostam da Kelsey, ela é insegura (como vc disse) e chata, e o tal triângulo amoroso então? (Me imagine revirando os olhos agora). Eu terminei a série inteira ano passado e vou te contar, foi uma euforia incrível! Eu deixo aqui o romance e vários aspectos da personalidade de Kelsey de lado e digo, foi a melhor viajem que eu já fiz. Eles viajam por vários lugares, mas é na Índia que eu me vi encantada, não me cansava de vê-la falar sobre a comida, sobre os rituais, sobre a religião e sobre o idioma. E concluí tb que apesar de tudo O Rabanete, vulgo Kelsey se torna uma mulher corajosa, ela se arrisca de uma forma inimaginável e supera seus maiores medos. A série é bem aventureira com aquele toque de destino e romance. Ah outra coisa bem legal foi perceber o quão a Deusa Durga, não lembro se ela aparecem em a Maldição, tem aspectos humanos, eu não esperava isso! Outros personagens me cativam muito, como o Sr. Kadam, ao londo da saga ele se mostra tão inteligente, intuitivo, leal e paterno com os meninos, eu adoro ele. Enfim, tem muito do que eu gostei na série, se quiser conversar mais pode me procurar ok?
    Acho que me empolguei haha. Beijos

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    Respostas
    1. Oi, Babí!
      Realmente a Kells faz a gente perder a paciência mas fico feliz em saber que ela amadurece mesmo, afinal.
      Quanto ao triângulo ainda não tirei minhas conclusões apesar de, obviamente, defender que ela fique com o Ren. Tenho que confessar que li esperando mais romance, não fui enganada mas queria imaginar que eles se fortaleceriam como casal passando por tudo aquilo mas aguardo os próximos livros... só não por agora, eu acho. aushauhsuah

      A Deusa Durga aparece sim mas é bem pouco e em uma parte tão louca (não saberia explicar como a autora narra a magia do lugar) que não quis trazer spoilers explicando essa parte que, em minha opinião, foi uma das mais encantadoras da história.
      O Sr. Kadam é um fofo mesmo, se fosse explicar a história dele também daria uma outra resenha, não é? Ali teríamos um bom segundo núcleo :D

      De maneira geral também gostei mas o trauma da Kelsey foi tanto que realmente me desanimou um pouco :/

      Um beijo!

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  2. Tem umas cenas de romance que acho que vc adoraria de ler ao longo dos livros. Eu também sou team Dhiren hahah.
    Te aguardo no lado negro da força!
    Beijo

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