Oi, gente. Tudo bem?

Estreando minhas férias, finalmente - #TodosComemoram -, eu vim trazer uma resenha pra vocês. Faz um tempão que estava tentando abrir espaço na listinha de leituras para começar a série e faz umas semanas que consegui. Hoje eu trouxe para vocês a resenha do livro Os Feiticeiros, da autora parceira Thaylane R. Ramos. O livro é o primeiro da série Entre Mundos, composta por 4 livros. Já falamos um pouquinho da série aqui.

Vem ver!

Mudar o destino daquelas crianças era o mais correto a se fazer, certo? Não era justo que eles pagassem pelos erros de seus pais. Mas ter que decidir o destino de quatro pessoas que ainda nem sabiam se defender não era uma das tarefas mais fáceis. Thomas sabia das consequências, mas os amava demais para não arriscar.
Anos depois, uma vida, amigos, família e crenças, tudo se desmoronava.Então a vida deles não tinha passado de uma grande mentira? Ellen, Alma, Jason e Rodrigo veem suas vidas mudarem drasticamente de um dia para outro, de agora em diante ninguém mais era confiável. Todo o esforço de alguém do passado parecia não ter valido a pena...Tinham sido descobertos.
O primeiro livro da Série Entre Mundos leva o leitor a uma história intrigante, cheia de mistério, romance e traição, onde os deuses da Grécia Antiga ganham destaque numa batalha intensa contra os feiticeiros mais poderosos do mundo. O que você faria se descobrisse que a pessoa que acreditasse ser não existisse?


O livro é contado acompanhando a trajetória de Alma, Ellen, Rodrigo e Jason, quatro jovens amigos que no início da narrativa estão prestes a se formarem no colegial. O grupo se prepara e vai até a festa de formatura mas lá acontecem coisas estranhas e a saída da festa guarda uma surpresa ainda maior. A partir desse momento os quatro estão diretamente ligados ao que ocorre entre o chamado "mundo real" e os mundos dos Feiticeiros e dos Deuses. Narrado em terceira pessoa o livro conta com um prólogo bastante misterioso onde somos inseridos no conflito que vai guiar toda a trama enquanto somos apresentados também aos jovens protagonistas, todos de uma vez. Esse último aspecto me confundiu, inicialmente, pois não conseguia caracterizar cada personagem mas a confusão não durou muito tempo, aos poucos a personalidade de cada um é construída e suas singularidades bem definidas.

Somos apresentados à realidade do verdadeiro mundo dos jovens ao mesmo tempo que eles e essa característica dá a narrativa um tom de descoberta que nos acompanha durante toda leitura. Ao conhecerem sua verdadeira natureza os jovens são levados à Magic's House que é uma espécie de escola de magia onde eles desenvolvem ainda mais os seus poderes. Em meio a esse processo de descoberta somos apresentados, ainda, aos feiticeiros e figuras mitológicas ao mesmo tempo em que nos são explicadas relações existentes entre a magia e a religião, por exemplo.

"Assim como a religião, a magia compreendia os rituais e cerimônias que apelavam aos deuses,as pessoas acreditavam que os mágicos, assim como os sacerdotes, tinham um acesso privilegiado àqueles. Só que, ao invés de adorar essas divindades, os mágicos lhes pediam, ou até exigiam, favores."


Os poderes que os jovens feiticeiros desenvolvem dão a eles ainda mais confiança e os levam a conhecer mais sobre sua história e sobre a história de seus pais. A parte mais esclarecedora da história, no entanto, acontece em forma de um flashback que se desenrola de maneira muito rápida. Esse foi um dos pontos mais importantes para entender a história mas, infelizmente, não foi muito trabalhado. O livro também conta com trechos extremamente engraçados e mostrá-los aqui ainda não esgotariam o acervo de "tiradas" que os jovens dão ao longo do livro. O tom cômico da narrativa fica principalmente, por conta do Rodrigo mas os demais personagens também devem receber os créditos pelos meus ataques de riso em público.

"- Eu detesto quando você tem razão! Seus conselhos nunca são exatamente o que eu desejo ouvir.- Claro, digamos que eu sou aquela voz no fundo do seu subconsciente, a qual você nunca quer escutar.- O pior é que eu posso ler sua mente, o que te torna realmente uma voz constante no fundo da minha cabeça.- Exato, adoro isso!"


Por não conhecer ainda a escrita da Thaylane fui, maravilhosamente, surpreendida pela forma como cria as imagens e como consegue transitar entre os cenários de maneira natural, a explicação para o conflito central da série também é muito consistente e bastante aceitável. Com exceção de alguns erros de ortografia e pontuação não há falhas na obra. Além da história de amizade entre os jovens o livro ainda conta com um romance amorzinho pelo qual estou torcendo muito. Pelo que podemos perceber no final do primeiro livro o livro dois guarda, sem dúvidas, ainda mais surpresas.

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Gostaram do resenha? Já leram o livro? Comentem aqui o que acharam, vamos conversar sobre a série Entre Mundos!


3 Comentários

  1. Oi, Dri!
    Esse livro vicia ne? Eu já estou com o segundo pra ler e estou bem curiosa por conta do final do primeiro.
    Beijos
    Balaio de Babados

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  2. A palavra mitologia me seduz de uma forma inexplicável, que foi inclusive o único ponto capaz de me fazer gostar de A Maldição do Tigre. Esse aspecto me despertou curiosidade com essa série Entre Mundos, mas a sinopse me pareceu muito confusa e vi alguns clichês, além disso estou correndo de séries kkk. A resenha está muito bem escrita, como sempre, adoro ler seus textos. Beijos.

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  3. Obrigada pela resenha!! Adorei. Espero que os outros livros também despertem estes sentimentos em você, com força ainda maior.
    Beijos, flor.

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